Os participantes são convidados a participar de uma expedição em alta montanha, cumprindo todas as suas etapas, o planejamento, passando pelos acampamentos e, por fim, chegando ao cume e voltando em segurança.

Nesta jornada, as associações entre montanhismo e mundo corporativo são feitas através da abordagem de temas comuns a estes dois universos, tais como, planejamento e preparação, colaboração e times de alta performance, competências emocionais no exercício da liderança, decisões em ambientes de extrema pressão.

Como fio condutor, a importância de um propósito bem definido na construção de uma estratégia adaptável à cenários com alto grau de risco e imponderabilidade.

Quando fazemos tudo certo, o que pode dar errado?

Baseado na teoria de tomada de decisões da Economia Comportamental de Daniel Kahneman e ilustrado com a experiência de pessoas que subiram o Everest, inclusive minha história pessoal, apresento o conceito de ‘Everest Performance’ como o necessário encontro com a coragem de encarar as nossas verdades inconvenientes e de reconhecermos nossas vulnerabilidades quando estamos diante de desafios realmente grandes.

Como as pessoas reagem perante à adversidade? Por que a capacidade de reação para alguns parece ser maior do que para outros? Qual o impacto destas reações no time? É a resiliência uma característica nata ou uma habilidade que pode ser desenvolvida? A história de dois exploradores polares do início do século 20, Shackleton e Scott, e suas aventuras extraordinárias são o pano de fundo desta reflexão e como, apesar de suas similaridades, foram suas diferenças de atitude diante da adversidade que selaram seus destinos e o de seus times. Em paralelo, minha experiência em duas expedições ao Mt. Denali, no Alaska.